O meio ambiente, a mídia e você

Gente, aqui segue um trecho das considerações finais da minha monografia de especialização intitulada "O Jornalismo e a Educação Ambiental", para que cada um de vocês possa refletir um pouco mais sobre nossa ações e suas consequências para o planeta Terra. Como digo abaixo, se cada um fizer sua parte quem sabe poderemos construir um mundo melhor...
bjos

É preciso mudar alguns discursos tanto dos políticos, quanto da população e dos meios de comunicação. As pessoas devem exigir mais qualidade nas informações, melhor apuração nas notícias e reportagens mais educativas. Não se pode mudar o mundo todo, mas se cada um fizer a sua parte, assim consiga mudar o seu mundo, o a sua casa, o lugar em que vive. A transformação começa de dentro para fora e não ao contrário.

Atualmente, o que se pode observar é que os termos “desenvolvimento sustentável”, “sustentabilidade”, “eco”... estão na moda, mas poucos realmente se utilizam destes conceitos como sua realidade. É claro que vende muito mais dizer que é “ecologicamente correto” para indivíduos que não sabem o verdadeiro significado desse termo. É muito legal fazer pessoas usarem “sacolas retornáveis” ao invés das de plástico, mas ninguém pensa em explicar a elas que não se deve lavar a calçada com mangueira, pois isso gasta muita água ou que se deve fechar a torneira enquanto se escova os dentes, pelo mesmo motivo acima. As famosas sacolas estão na moda, mas varrer a calçada com vassoura é fora de moda. Muitos utilizam a “sacolinha retornável” não porque estão preocupados com a demora de um plástico para se decompor, ou o uso de petróleo em sua fabricação, mas porque é “cool” (em inglês como adjetivo: legal) .

A suposta questão ambiental em alguns meios de comunicação serve para render mais lucros, para vender mais, dar mais audiência, ou o que seja. É preciso muito mais do que ser ecologicamente correto para tentar construir um futuro melhor. É preciso que todos se unam em torno de um único objetivo: a natureza. Nós somos parte da natureza e vivemos dela. Bebemos água, plantamos na terra, temos a sombra das árvores, a brisa do vento, o calor do sol. Se a natureza entrar em colapso o que será de nossas vidas? Não digo apenas do derretimento das geleiras dos pólos ou da seca da África. Falo do Brasil, da desertificação do Nordeste, das chuvas intensas de São Paulo, de cada lugar, cidade. O problema está mais próximo do que se pensa e a solução mais perto de cada um de nós.